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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Desfile de Carnaval - 19/02/2012

Perdiz de Escabeche - Chefe Marco Gomes



A gastronomia tem enormes potencialidades no Nordeste Transmontano. NA Feira da Caça e do Turismo, em Macedo de Cavaleiros, o chefe Marco Gomes cozinhou uma perdiz de escabeche

Distrito perde quatro tribunais

Os tribunais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Vinhais podem encerrar no âmbito da reorganização do mapa judiciário. Estes quatro tribunais de 1ª instância fazem parte da lista de encerramentos que o Ministério da Justiça deverá submeter a votação na Assembleia da República até ao final do ano.

Os critérios do governo para extinguir tribunais são o número de processos, menos de 250 por ano, a população estar a menos de uma hora de distância da comarca mais próxima e a qualidade das instalações.
Os autarcas transmontanos estão contra esta medida do Governo. O presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, diz mesmo que esta proposta é um convite à justiça pelas próprias mãos.
“É uma decisão péssima. E Vinhais não se integra esses critérios, até registou um aumento do volume de trabalho. Isto é um convite para que as pessoas resolvam os problemas pelas suas próprias mãos, porque ninguém está para pegar em 10 ou 15 testemunhas e levá-las para Bragança e chegar lá e ser adiado e andamos nesta vida”, contesta o edil. 
A presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Berta Nunes, considera inaceitável que os cidadãos do interior deixem de ter acesso à Justiça. 

Autarcas garantem que vão lutar contra o encerramento
dos tribunais no distrito

“Estamos a assistir a uma série de medidas que faz lembrar que este Governo quer encerrar todo o interior. O encerramento do tribunal vai fazer com que os nossos munícipes deixem de ter acesso à Justiça. Porque se vamos ter apenas uma comarca e toda a gente tiver que se deslocar a Bragança para qualquer julgamento só as pessoas com dinheiro poderão ter acesso à justiça”, afirma a autarca. 
Berta Nunes garante, ainda, que Alfândega da Fé vai lutar contra o encerramento deste serviço público. “Vamos lutar contra isso e certamente que não vamos lutar sozinhos”, garante a edil.
Já para o autarca de Vimioso, José Rodrigues, o encerramento do tribunal vai contribuir para a desertificação do concelho. “É uma situação má. O nosso concelho está bem financeiramente, temos feito vários investimentos para fixar pessoas no concelho e agora o governo encerra o tribunal. É uma frustração para nós”, afirma o autarca.



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domingo, 29 de janeiro de 2012

Ministério quer extinguir cerca de 50 tribunais/juízos

 O Ministério da Justiça quer extinguir 47 tribunais/juízos com menos de 250 processos, de acordo com a proposta de reorganização do mapa judiciário a que a agência Lusa teve acesso.


O documento de trabalho, segundo a ministra da Justiça, já foi entregue à troika e propõe, entre outras medidas, a extinção de tribunais/juízos em todos os distritos do Continente, à excepção do Porto, e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira.

A proposta, elaborada pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), reconhece que as mudanças propostas levarão a alguma contestação local e defende o esclarecimento das populações e autarcas relativamente às opções tomadas.

“A concretização de tais opções de extinção conduzirá a alguma contestação local, de populações e autarcas, a quem se imporá esclarecer da forma mais completa possível as opções tomadas”, refere o documento.

Segundo explica a DGAJ, a proposta de encerramento de serviços usou como critérios de ponderação, entre outros, o volume processual expectável após a reorganização (inferior a 250 processos entrados), a distância entre o tribunal a encerrar e o que vai receber o processo (passível de percorrer em cerca de uma hora) e a qualidade das instalações, bem como a circunstância de serem propriedade do Ministério da Justiça ou arrendadas.

De todos os tribunais/juízos a encerrar, o que tem menor movimento processual é o de Pampilhosa da Serra (Coimbra), com 44 processos entrados e que transitam para Arganil, a 54 quilómetros de distância.

No extremo oposto, o que apresenta maior movimento processual é o de Avis (Portalegre), que está acima do limite usado como ponto de referência (250), com 267 processos entrados e que transitarão para Fronteira, a 25 quilómetros.

Assim, no Continente, o documento de trabalho entregue à troika sugere o encerramento de dois tribunais/juízos em Aveiro (Castelo de Paiva e Sever do Vouga), um em Beja (Almodôvar) e outro em Braga (Cabeceiras de Basto), quatro em Bragança (Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Vinhais), dois em Castelo Branco (Oleiros e Penamacor) e seis em Coimbra (Mira, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure e Tábua).


O documento de trabalho, segundo a ministra da Justiça, já foi entregue à troika e propõe, entre outras medidas, a extinção de tribunais/juízos em todos os distritos do Continente, à excepção do Porto, e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira.

A proposta, elaborada pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), reconhece que as mudanças propostas levarão a alguma contestação local e defende o esclarecimento das populações e autarcas relativamente às opções tomadas.

“A concretização de tais opções de extinção conduzirá a alguma contestação local, de populações e autarcas, a quem se imporá esclarecer da forma mais completa possível as opções tomadas”, refere o documento.

Segundo explica a DGAJ, a proposta de encerramento de serviços usou como critérios de ponderação, entre outros, o volume processual expectável após a reorganização (inferior a 250 processos entrados), a distância entre o tribunal a encerrar e o que vai receber o processo (passível de percorrer em cerca de uma hora) e a qualidade das instalações, bem como a circunstância de serem propriedade do Ministério da Justiça ou arrendadas.

De todos os tribunais/juízos a encerrar, o que tem menor movimento processual é o de Pampilhosa da Serra (Coimbra), com 44 processos entrados e que transitam para Arganil, a 54 quilómetros de distância.

No extremo oposto, o que apresenta maior movimento processual é o de Avis (Portalegre), que está acima do limite usado como ponto de referência (250), com 267 processos entrados e que transitarão para Fronteira, a 25 quilómetros.

Assim, no Continente, o documento de trabalho entregue à troika sugere o encerramento de dois tribunais/juízos em Aveiro (Castelo de Paiva e Sever do Vouga), um em Beja (Almodôvar) e outro em Braga (Cabeceiras de Basto), quatro em Bragança (Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Vinhais), dois em Castelo Branco (Oleiros e Penamacor) e seis em Coimbra (Mira, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure e Tábua).


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Associação Terra Quente Transmontana quer ajudar pequenos produtores a tirar rendimento dos excedentes

Uma associação da Terra Quente Transmontana quer fazer da agricultura de subsistência uma fonte de rendimento, ajudando os pequenos produtores a comercializar os excedentes que, muitas vezes, mesmo partilhados com vizinhos, acabam no lixo.


A Desteque - Associação para o Desenvolvimento da Terra Quente quer adotar nesta região o modelo de comércio de proximidade do programa PROVE - Promover e Vender, que já beneficiou quase uma centena de produtores de vários pontos do País, nos últimos cinco anos.
O programa consiste no comércio sem intermediários, em que os produtores vendem diretamente ao consumidor aquilo que produzem na horta, em pomares ou outros produtos regionais, de uma forma organizada e orientada pelas associações locais de desenvolvimento rural.
Uma associação de Setúbal foi a pioneira do projeto que a congénere Desteque pretende agora replicar nos cinco concelhos da Terra Quente Transmontana, os de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Alfândega da Fé.
Depois de um seminário de divulgação da iniciativa, realizado na sexta-feira, em Macedo de Cavaleiros, o próximo passo será fazer um levantamento de potenciais produtores e consumidores e criar a logística necessária para arrancar com o projeto no terreno, como explicou o presidente da Desteque, Duarte Moreno, à Agência Lusa.
Em zona essencialmente rural, onde a população ou vive da agricultura ou tem nesta atividade um complemento, o objetivo é rentabilizar os excedentes.
A família de Maria José, na aldeia de Olmos, Macedo de Cavaleiros, não consegue consumir tudo o que produz. Dá "aos vizinhos ou familiares que não produzem para não deitar tudo fora, porque muitas coisas estragam-se".
A jovem vê neste projeto "uma mais valia e um rendimento" e está decidida a convencer os pais a aderirem.
Outros que assistiram à apresentação são mais céticos, justamente por esta cultura transmontana de partilha que faz com que mesmo aqueles que não plantam beneficiem do que sobra a outros.
Para o dirigente da Desteque, é uma questão de "mudar os hábitos dos consumidores, porque se existem hipermercados nesta região é porque existem consumidores e as zonas dos frescos [destes estabelecimentos] têm sempre muita procura".
A associação garante toda a logística necessária para a aproximação e acredita que também nesta região "pode resultar", tendo em conta o que os responsáveis testemunharam noutras regiões.
Duarte Moreno está mesmo convencido de que o PROVE poderá também ser um incentivo para atrair gente jovem para a agricultura, na medida em que tem garantido um rendimento médio mensal de 600 euros por agricultor nas zonas onde já está a funcionar.

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alfândega da Fé em Fotos


Foto cedida gentilmente por Natalina Dias Goff.

Que saudades quando a feira era feita no largo S. Sebastião, as feiras já não são o que eram, onde os filhos acompanhavam os pais, encontros e reencontros, as pessoas das aldeias deslocavam-se à vila para se abastecerem... bons tempos...

INFORMAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALFÂNDEGA DA FÉ SOBRE A SAÚDE

A autarquia, enquanto representante de todos os munícipes do concelho, está bastante preocupada com os recentes acontecimentos que têm vindo a pôr em causa o acesso da nossa população aos cuidados de saúde.

Desde a suspensão do pagamento dos reembolsos dos transportes a todos os doentes (Circular Normativa nº 22/2011/GJ de 9 de Agosto de 2011, da Administração Central do Sistema de Saúde) e o aumento cada vez maior das restrições para o transporte em ambulância, que estamos a assistir a grandes dificuldades dos doentes, que tendo baixos rendimentos, têm de se deslocar muitas vezes ao Porto ou a Vila Real a uma consulta ou a tratamentos, quase sempre com doenças graves como o cancro e outras doenças, as quais não têm atendimento nos hospitais locais.

No nosso centro de saúde temos vindo a ter vários períodos ao longo da semana, sem nenhum médico na consulta aberta (antigo SAP), o que nunca tinha acontecido anteriormente, e há, em muitas situações, dificuldades em ter uma consulta ou apenas renovar receitas necessárias em doenças crónicas em que o doente não pode interromper a medicação, como na hipertensão ou na diabetes!

Desde o início de Janeiro que deixamos de ter a possibilidade de fazer electrocardiogramas e espirometrias no centro de saúde, e para fazer esses simples exames, os doentes terão de se deslocar a Mirandela ou a Bragança e pagar do seu bolso os transportes, além da lista de espera que se agravará se forem todos referenciados para aqueles hospitais.

O mesmo se passa com a consulta de podologia, tão importante para os doentes diabéticos, que sem esta consulta terão de se deslocar ao H. Sto António/Porto à consulta do pé diabético, em muitas situações que podem ser resolvidas localmente. E mais uma vez, quem paga os transportes são os doentes, além do tempo que gastam numa simples consulta!

Da mesma forma, as referenciações para os cuidados continuados estão em causa por falta da assistente social, que deixou de trabalhar no início de Janeiro.
Todas estas situações dificultam a vida das pessoas e estão a pôr em causa o acesso à saúde, para não falar do aumento das taxas moderadoras e da intenção de parar o funcionamento do helicóptero de Macedo de Cavaleiros, durante a noite!
Temos vindo a chamar a atenção para todos estes problemas publicamente, juntamente com os restantes Presidentes das Câmaras de todo o distrito, mas queremos acompanhar de perto todas estas situações e apoiar, na medida do possível, na resolução destes problemas.

Para isso, pedimos que nos façam chegar todas as situações que criem dificuldades no acesso à saúde a que todos temos direito.

Podem fazê-lo presencialmente no gabinete de acção social da Câmara Municipal, pelo preenchimento do inquérito disponível no site do município (http://www.cm-alfandegadafe.pt/informacoes/118), pelos telefones: 919386380 / 964876590 ou pelo email: ddescmalfandegafe@gmail.com

2012-01-25 cmaf
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Governo contraria INEM e helicóptero continua

Ao contrário do que sugeriu o presidente do INEM em Dezembro, o helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros deve mesmo continuar a operar durante a noite. 

A garantia foi deixada ao jornal Nordeste por fonte ligada ao Ministério da Saúde.
A mesma fonte explicou, no entanto, que, apesar de a disponibilidade do helicóptero e das equipas médicas se manter, vai haver uma reorganização na escala dos pilotos, que passam a estar à chamada, permitindo alguma poupança de recursos financeiros.
Falta ainda agilizar a forma como isso será feito, mas o objectivo é haver poupanças com o valor pago aos dois pilotos. 
Actualmente, a presença do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros em regime de permanência, 24 sobre 24 horas, custa cerca de 1,8 milhões de euros por ano.
O contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa fornecedora do serviço, a Helisul, prevê um pagamento fixo pela disponibilidade dos meios e um outro que depende da actividade, por horas de voo.
A empresa disponibiliza os meios e uma escala assegurada por dois pilotos e técnicos de assistência.
Segundo dados do INEM, os helicópteros estacionados em Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira são os que mais voam, enquanto os de Lisboa e do Porto têm menos saídas.



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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Passeio Pedestre Trilho de Rebolais (Sambade)


28 de Janeiro 2012
Inscrições/Informações:
Posto de Turismo
279 462 739 |turismo.alfandegafe@gmail.com

Recital de Poesia - 12/02/2012


A violência no namoro é um ato de violência, pontual ou contínua, cometida por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende. Em Portugal estima-se que uma em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro.
No próximo dia 12 de Fevereiro de 2012 pelas 15.00h, irá se realizar na Casa da Cultura de Alfândega da Fé um Recital de Poesia com vista à reflexão desta problemática.
Após o recital de poesia não perca o debate: Violência no Namoro - prevenir para mais saúde.
Entrada Livre

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Doentes faltam a tratamento por falta de dinheiro




No distrito de Bragança há muitos doentes, sobretudo oncológicos, que estão a faltar a consultas e tratamentos porque não podem pagar o transporte de ambulância. Uma viagem entre Alfândega da Fé e o IPO, no Porto, pode custar 250 euros.










sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

INEM não divulga números das saídas dos helicópteros à noite

O INEM recusa divulgar os números das saídas nocturnas dos helicópteros por “não ser oportuno”, uma vez que “decorrem negociações com o Ministério da Saúde”.
  Foi esta a resposta dada ontem à Brigantia pelo Gabinete de Comunicação e Imagem daquele instituto público, na sequência de um pedido de esclarecimento a propósito das declarações dos autarcas do distrito de Bragança.
Recorde-se que, após uma reunião que juntou à mesma mesa dez dos 12 autarcas do distrito, os presidentes de câmara contrariaram, terça-feira, o próprio presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, que alega que os helicópteros têm apenas uma saída a cada dois dias.
 
Berta Nunes, a presidente da câmara de Alfândega da Fé, garantiu que o meio aéreo estacionado em Macedo de Cavaleiros era o segundo com mais saídas, logo atrás do de Aguiar da Beira. Já o meio pesado estacionado em Baltar era o que tinha menos serviço.
 
Os números genéricos a que tivemos acesso, que não fazem a distinção entre serviços à noite e durante o dia, indicam que, de facto, até Novembro, o helicóptero de Aguiar da Beira foi o mais activo, com 209 saídas. Logo atrás segue o de Macedo de Cavaleiros, que registou 185 saídas, excluindo as que não puderam ser efectuadas por causa das condições meteorológicas, apesar de haver a necessidade do serviço.
 
Berta Nunes considerou que se está a enganar a população. “A ideia que foi passada na comunicação social é que se iriam desactivar os helicópteros do INEM por falta de saídas mas o de Macedo é o segundo com mais saídas do país, a seguir ao de Santa Comba Dão. O que tem menos é o de Matosinhos. Isso é estar a enganar as pessoas.”
 
O INEM promete divulgar os dados, mas apenas quando terminarem as negociações.

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GIPS podem ser retirados do distrito de Bragança

O Distrito de Bragança pode vir q perder os dois centros dos GIPS (Grupo de Intervenção Protecção e socorro) sediados em Bragança mas com centros na serra de Bornes, em Alfândega da Fé, e na serra da Nogueira, em Bragança, durante o Verão. Apesar de ainda não haver uma decisão oficial, tudo indica que o Governo prepara a extinção das companhias de Bragança e de Faro, numa reorganização que estará a ser preparada.
Aliás, os rumores já chegaram à autarca de Alfândega da Fé que confessa estar muito preocupada com essa possibilidade. Berta Nunes considera mesmo que, a verificar-se essa extinção, será mais uma machadada na segurança e até na economia da região.
 
Pode vir a sair do distrito de Bragança uma força de intervenção que durante todos os dias do ano tem equipas prontas a intervir na área da Segurança e do Socorro. O GIPS foi criado pelo conselho de Ministros, em 2005, com um total de sete companhias em todo o País e surgiu para responder à necessidade da existência de um corpo profissional para actuar em situações de emergência de protecção e socorro, designadamente em ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas, catástrofes ou acidentes graves.
A sétima companhia de Bragança tem dois centros, em Bornes e na serra da Nogueira e correm rumores de que podem vir a ser extintos. A presidente do município de Alfândega da Fé está muito preocupada porque entende que o GIPS seria uma perda significativa para a região, dado que Berta Nunes considera que este grupo tem efectuado um trabalho de prevenção em termos de protecção civil singular no distrito, e tem especial relevo na redução clara do número de ignições que têm flagelado o distrito. Para além de que a autarquia já fez um investimento importante para instalar os elementos numa antiga escola primária.
 
“Estamos contra porque trata-se de encerrar mais um serviço importante. Aqui no concelho temos 20 homens e já investimos em instalações condignas. E tem havido bons resultados”, sublinha.
 
Berta Nunes ressalva ainda que, em termos económicos, não menos importante, o GIPS garante no distrito a presença de pelo menos cerca de 5 dezenas de militares que consomem e começam a instalar-se na zona, trazendo para o distrito outras pessoas contribuindo de forma positiva para a economia local. A autarca diz que não faz sentido, uma região com uma área florestal tão vasta venha a perder um serviço tão importante.

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Baixo Sabor // EDP leva estudantes a conhecer património que vai ficar submerso

Ainda não está definido o futuro a dar aos achados no Baixo Sabor
Vários artefactos que se presume sejam anteriores à época de Cristo, alguns deles romanos, encontrados no lugar de Cilhades e no Castelinho, no concelho de Torre de Moncorvo, encontrados no decurso dos trabalhos de construção da barragem do Baixo Sabor, foram divulgados publicamente pela EDP durante uma visita às escavações arqueológicas que decorrem no local, no passado dia 16 de Janeiro. Os trabalhos arqueológicos inseridos nas medidas de minimização pela construção da barragem e previstos na Declaração de Impacte Ambiental tiveram início em 2008, mas Lopes dos Santos, director de projecto no empreendimento hidroeléctrico, nega que a empresa tenha tentado ocultar os achados. “ Esta visita trata-se de uma apresentação geral dos trabalhos. O sítio é livre. Não nos interessa esconder, mas mostrar o que está a ser feito”, reforçou. A EDP vai promover um programa de visitas às escavações com os alunos do ensino secundário das escolas da região. O material recolhido está a ser tratado e estudado, após a conclusão da obra o seus destino será definido pelo IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico). “Estamos certos que haverá uma solução a contento da região”, referiu Lopes dos Santos. Tanto Cilhades como o Castelinho vão ficar submersos quando a barragem do Baixo Sabor encher, mas o seu estudo é considerado “muito importante” como forma de conhecimento da ocupação histórica da zona. Foram ainda achados 50 fragmentos com gravuras rupestres da chamada Idade do Ferro, no sítio do Castelinho, “o que o torna um local singular”, referiu Filipe Santos, coordenador da equipa de arqueólogos. Algumas das inscrições têm elementos figurativos e guerreiros empunhado armas e a caçar um javali, um motivo considerado “raro” pelo responsável. Entre os achados está ainda um Altar Romano ou Ara Votiva, tem cerca de 2100 anos. Foi construído como oferta à Deusa Tutela. Encontrado no sítio arqueológico do Laranjal, reaproveitado numa construção. Está associado à protecção divina do lugar. Foram desvendados vários pequenos objectos como Moeda da Idade do Ferro, datada da segunda metade do primeiro o milénio antes de Cristo, da Idade do Ferro.

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Culinária - Sopas de sangue do porco à nossa moda - Praça da Alegria



E o nosso chefe Marco Gomes a mostrar sempre as nossas tradições.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Distrito de Bragança trabalhacontra a violência doméstica

Gente da Minha Terra - Chefe Marco Gomes



Culinária - Feijoada de lebre - Praça da Alegria



Após sete anos desta aventura fantástica a que dei corpo, o Foz Velha, mantenho hoje, como então, a mesma vontade, a mesma força, o mesmo querer. De fazer bem, de proporcionar bem-estar, de acolher quem me visita, enfim, de dar prazer.


Mas a gastronomia é também evolução, é descoberta, é arrojo, é vontade de ir mais longe, não pode parar. Por isso não paro, quero experimentar, descobrir, comparar.


A minha vida é também uma viagem saborosa por paladares de outras terras, de outras gentes e de outras culturas. Seja percorrendo este nosso país de que tanto gosto e de que me orgulho, seja viajando por esse mundo fora, sempre que posso. Em busca do que por lá se faz, de novos sabores, de outras ideias, mas também levando um pouco da nossa terra, partilhando o saber e a experiência, trocando opiniões, provando e dando a provar.


E regresso sempre mais rico, mais preenchido, com mais conhecimento. Será que é melhor o que se faz lá fora? É diferente...e é bom conhecer.


De regresso, não dispenso uma fugida a casa de meus pais, à terra que me viu nascer e crescer. É à caça, no monte, com meu pai, entre dois tiros e um chouriço grelhado, azeitonas e fatias de pão, e em casa, com minha mãe, a bater-me com uma alheira e uns nacos de carne grelhados e o aroma das batatas cozidas no pote de ferro, bem regadas de azeite do nosso, é ali que procuro nunca esquecer as origens e o saber que fui bebendo no seio da família.


É esse saber, essa experiência, esse contacto umbilical que me mantém ligado à terra e aos meus antepassados, que procuro transportar aqui para o Foz Velha, para os meus clientes, para quem me visita.


Clientes que cada vez mais se transformam em amigos, com quem gosto de partilhar experiências. E de repartir os sabores e texturas que vou construindo, também com a ajuda e dedicação de uma equipa de trabalho jovem que me acompanha nesta aventura.


De tempos a tempos a ementa vai mudando, vou trabalhando novos produtos e respeitando a sazonalidade de alguns outros. Espero que gostem e que voltem sempre, estamos cá para vos receber.


Marco Gomes


Fonte: Foz Velha


Todas as semanas trago para aqui a receita do nosso chefe da rubrica de culinária da Praça da Alegria.

Bragança: Os "Verdes" questionam Governo sobre perda de valências nos centros de saúde

O PEV divulgou hoje ter pedido esclarecimentos numa iniciativa parlamentar em que questionou, por escrito, o ministério da Saúde sobre o cancelamento de consultas e exames nos centros de saúde de Bragança.
A iniciativa do grupo parlamentar surge depois de os 12 presidentes de câmara da região terem denunciado o cancelamento de dezenas de consultas e exames a doentes provocado pela dispensa de técnicos nos centros de saúde, que ocorreu no início do ano.
Na pergunta dirigida ao governo, iniciativa do deputado José Luís Ferreira, o grupo parlamentar “Os Verdes” refere que “do conjunto dos profissionais dispensados, constam podologistas, fisioterapeutas, nutricionistas, técnicos de ação social, dentistas que, enquanto em funções, evitavam dessa forma deslocações por parte das doentes, para efetuar exames como eletrocardiogramas ou consultas do pé diabético”.
A título de exemplo, referem o caso do centro de saúde de Alfândega da Fé, no qual foram canceladas 30 consultas de podologia e 40 exames de cardiopneumologia continuam em lista de espera, ou o caso de Freixo de Espada à Cinta, onde oito crianças ficaram sem terapia da fala.

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Uma urgência pode custar meia reforma no Distrito de Bragança

Uma urgência tem custos adicionais para muitos habitantes do Distrito de Bragança obrigados a desembolsar dezenas de euros em táxi para regressar a casa devido às distâncias a que são transportados para receberem os cuidados hospitalares necessários.


É um "drama social" num dos distritos mais envelhecidos do país, com idosos a receberem pensões mínimas, como disse à Lusa o comandante dos bombeiros de Vila Flor, António Martins.
As corporações de bombeiros asseguram o transporte de emergência médica ao serviço do INEM, mas as ambulâncias deixam o doente na unidade de destino e têm de regressar imediatamente à base para estarem operacionais para outras emergências.
Já o retorno a casa fica por conta do doente, que tem de "se desenrascar" e na maioria dos casos tem apenas como alternativa alugar um táxi, como testemunhou à Lusa o comandante dos bombeiros de Freixo de Espada à Cinta, Sá Lopes.
"Temos três hospitais a 20 minutos entre eles, e o resto do distrito é paisagem, está tudo a uma hora, hora e meia de qualquer um", sublinhou, referindo-se às três unidades hospitalares concentradas a norte do distrito, no eixo do IP4, as de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros.
Acontece também que, em alguns casos, nenhum dos três hospitais tem as especialidades necessárias e o doente tem de ser levado para Vila Real, como é o caso de cardiologia.
"Já chegámos a levá-los para Braga com uma perfuração na retina ou coisa do género", contou, referindo também as carências em oftalmologia.
Os bombeiros de Alfândega da Fé transportaram "há 15 dias" para bem mais perto uma idosa de Cerejais, evacuada para Macedo de Cavaleiros com uma hemorragia e que teve de pagar 50 euros de táxi para regressar a casa, a menos de 50 quilómetros do hospital.
"Meia hora depois (de dar entrada no hospital) a doente estava a ter alta, eram onze e meia da noite, já não havia transportes públicos, foram 50 euros de táxi para uma pessoa idosa e com uma pensão social", contou à Lusa o comandante dos bombeiros de Alfândega da Fé, João Martins.
A doente fez uma reclamação por escrito para os bombeiros, que já lhe explicaram que as instruções são estas:"é chegar, deixar o doente e vir embora".
O comandante está a pensar reencaminhar a queixa para o Ministério da Saúde porque considera que é "um problema social" que preocupa também o colega de Vila Flor.
"É uma situação que nos preocupa porque nós sabemos perfeitamente as carências que os utentes têm e as dificuldades económicas, muitos deles não têm possibilidades de pagar o transporte", referiu.

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Alfândega da Fé em Fotos


Santuário Nª Srª dos Anúncios

Autarcas do distrito ameaçam com protestos de rua

Os autarcas do distrito de Bragança ameaçam tomar medidas duras e sair à rua em protesto contra o estado a que chegou a saúde no distrito.Em causa está a ameaça de perda do helicóptero do INEM durante a noite, bem como a perda de serviços nos centros de saúde devido à não renovação de contratos com quase 80 profissionais. Ontem, dez dos 12 concelhos fizeram-se representar numa conferência de imprensa conjunta, após a segunda reunião para debater estas questões.Apenas Macedo de Cavaleiros e Mirandela não se fizeram representar.A presidente da câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, ameaça mesmo avançar para medidas mais duras. “Tomaremos as acções que forem necessárias, desde a via judicial a trazermos as pessoas para as ruas. Os presidentes de câmara sentem que não têm interlocutores”, explicou, garantindo que se sentem “enganados”.Berta Nunes desmente ainda o responsável do INEM que alegou pouca utilização para desactivar o helicóptero de Macedo de Cavaleiros durante a noite.“A ideia que foi passada na comunicação social é que se iriam desactivar os helicópteros do INEM por falta de saídas mas o de Macedo é o segundo com mais saídas do país, a seguir ao de Santa Comba Dão. O que tem menos é o de Matosinhos. Isso é estar a enganar as pessoas.


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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Autarcas contrariam INEM e asseguram que helicópteros do Interior são os que têm mais saídas

Os presidentes de Câmara do distrito de Bragança acusaram hoje o INEM de “estar a enganar a opinião pública” para desactivar os helicópteros de emergência médica no Interior do país durante a noite.


Segundo alegam, entre as cinco aeronaves do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a operar no país, são as do Interior as que apresentam o maior número de saídas.

“É completamente inaceitável” que o helicóptero de Macedo de Cavaleiros, que serve todo o Nordeste Transmontano, pare à noite, argumentaram hoje os autarcas, de forma conjunta, em conferência de imprensa.

A posição foi transmitida pela presidente de Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, que garantiu não ser “verdade que os helicópteros do Interior tenham menos saídas, porque os números do INEM desmentem essa afirmação”.

Segundo disse, “no caso concreto de Macedo de Cavaleiros, a seguir a Santa Comba Dão, é o helicóptero que tem mais saídas”.

Das cinco aeronaves, a que menos saídas tem, ainda segundo a autarca, é a que tem base em Matosinhos.

O INEM dispõe ainda de outros dois helicópteros para emergência médica, em Loures, para a zona de Lisboa, e em Loulé, no Algarve.

“Passa na comunicação social esta mensagem, para preparar a desactivação de um meio que é fundamental em termos da emergência pré-hospitalar, [mas] não é correcta, não é séria, está até a enganar a opinião pública e as pessoas”, defendeu.

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Saúde: Dezenas de consultas e exames cancelados em Bragança devido a dispensa de profissionais

Os presidentes de câmara do Distrito de Bragança denunciaram hoje o cancelamento de dezenas de consultas e exames a doentes da região devido à dispensa, no início do ano, de técnicos nos centros de saúde.
No centro de saúde de Alfândega da Fé foram canceladas 30 consultas de podologia e 40 exames de cardiopneumologia estão em lista de espera, enquanto que em Freixo de Espada à Cinta oito crianças ficaram sem terapeuta da fala, segundo os autarcas locais, Berta Nunes e José Santos, eleitos pelo PS.
A situação repete-se por outros centros de saúde da região e já motivou três reuniões dos presidentes de Câmara que denunciaram hoje em conferência de imprensa o que classificam de uma "situação dramática" para a população e que "necessita de uma solução urgente".


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LEQUE presente em Mirandela para vencer mais uma etapa

A LEQUE -  Associação de Pais e Amigos de Crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) do distrito de Bragança, realizou mais uma “escoladepais.nee”, desta vez na cidade de Mirandela, teve inicio em Setembro de 2011 e terminou a Dezembro. A cerimonia de entrega de diplomas deu-se dia nove de Janeiro no auditório municipal de Mirandela.
Celmira Macedo, presidente e fundadora da Associação LEQUE criou a escoladepais.nee, no âmbito da sua tese de Doutoramento em Educação Especial, e foi uma forma de responder a uma necessidade sentida por todas as famílias de pessoas com necessidades especiais no distrito de Bragança. Esta associação conta já com cerca de 100 formandos que frequentam esta escola com comprovados efeitos positivos, nas três áreas fundamentais em que assenta a Educação para a Diferença, Educação Emocional e Formação Parental.
Celmira Macedo sente-se satisfeita com o trabalho desenvolvido em Mirandela, “vale sempre a pena este tipo de trabalho. O projecto durou quatro meses e o balanço é muito positivo, tivemos um grupo de pais que se fidelizaram a este projecto de tal maneira que querem fazer cá em Mirandela uma réplica do que acontece em Alfandega da Fé na LEQUE”, explica.
Para os pais este projecto traz respostas e ajuda a proporcionar quer a eles quer às crianças uma melhor qualidade de vida.
Isabel Bragada, mãe do pequeno Gonçalo explica que “esta escola é uma mais valia, aprendemos a partilhar experiências de vida, temos ainda um caminho grande pela frente. O objectivo agora é conseguir trazer a LEQUE para Mirandela, mas para isso precisamos muito do apoio da câmara municipal”, explica.


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Gente da Minha Terra - Mestre José Rodrigues

Mestre José Rodrigues 


(Foto Wikipédia)

Nasceu em Luanda em 1936.
Formado em Escultura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Fundador e Presidente da Assembleia-geral da Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas.
Condecorado, em 1994, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Já executou mais de 100 medalhas para diversas entidades. Encenou várias peças de teatro em Portugal e no estrangeiro. Colabora com poetas e escritores na ilustração de livros. Tem realizado vários monumentos e esculturas em Portugal e no estrangeiro: Paços de Ferreira, Arcos de Valdevez, Macau, New Bedford, Porto, Viana do Castelo, Vila do Conde. Expõe individualmente desde 1964, e desde 1973, que participa em  várias exposições colectivas, nomeadamente em S. Paulo , Viena, Madrid, Veneza, Budapeste, Washington, Índia, Porto, Lisboa, Bremen, Düsseldorf, Kassel, Caminha, Luxemburgo.

Prémios
Prémio Amadeu Souza-Cardoso; Prémio da Imprensa pelo melhor espaço cénico realizado em Lisboa (1972); Prémio de Escultura na Bienal de Vila Nova de Cerveira (1980); Prémio Soctip "Artista do Ano" (1990); Prémio "Tendências de Arte Contemporânea em Portugal" atribuído pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (1994).
Está representado em várias colecções particulares e no estrangeiro.
Algumas obras que nos são "próximas": Cristo do Seminário Diocesano, Monumento ao Pescador, Estátua ao 25 de Abril, em Viana do Castelo.





Poderão visitar esta exposição em Macedo de Cavaleiros.