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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Festival 7 Sóis Sete Luas a 7 e 28 de julho em Alfândega da Fé


No ano em que comemora 20 anos o Festival Sete Sóis Sete Luas combate a crise e volta a Alfândega da Fé, pela terceira vez, aquecendo o Largo de S. Sebastião com os ritmos da Calábria e da Croácia em estreia nacional.

O Festival Sete Sóis Sete Luas (www.7sois.eu), com o importante apoio do Programa Cultura da União Europeia e da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, este ano celebra duas décadas de existência (1993-2012) e continua a sua longa viagem pelas rotas musicais, artísticas e turísticas que unem o Mediterrâneo ao mundo lusófono. 
Nascido entre Portugal e Itália, o Festival Sete Sóis Sete Luas desenrola-se, hoje, ao longo de um itinerário que conta já com 30 cidades em 11 Países, entre os quais Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal e Roménia. O Festival envolve mais de 400 artistas, oferecendo cerca 150 concertos de música popular contemporânea, acompanhados de exposições de artes plásticas, contando com mais de 60 estreias nacionais e 180.000 espectadores anuais. Em Portugal, para além de se realizar em Alfândega da Fé, o Festival passa também por Castro Verde, Odemira, Ponte de Sôr e Reguengos de Monsaraz (Alentejo), Oeiras (Estremadura) e Madalena (Açores).

O Cartaz Musical
O Festival SSSL abre com a música da Calábria (Itália): em palco, na noite de Sábado, 7 de julho, vão estar os Jureduré. O nome dos Jureduré provém de uma antiga fábula da Calábria e em português significa "flor do rei". O grupo, embora tenha nascido em Bolonha, em 2004, é composto por sete músicos, todos com origem na região da Calábria. Trabalham ativamente desde 2006 em músicas para cinema e interpretaram bandas sonoras de realizadores relevantes como Giorgio Diritti no pluriprémiado "O homem que chegará", e na obra "O voo", cuja ação se desenrola numa aldeia da Calábria do realizador alemão Wim Wenders. Os Jureduré levam ao palco os sons, as atualidades e as memórias históricas que constituem o fio condutor da sua história musical, suspendida entre as origens calabresas e a adoção de Bolonha. 
No Sábado, 28 de julho, a viajem é até à Cróacia com os Gustafi: 9 músicos que contam com mais de 1300 concertos ao vivo. De acordo com o crítico Sven Semencic, "Gustafi são ao mesmo tempo uma sensação estritamente regional e o produto mais completo da música do mundo de fabrico caseiro". Os espetáculos ao vivo da mais ambiciosa e melhor sucedida banda croata são baseados numa mistura de música autêntica, aparentemente impossível - de tal modo que até David Byrne, impressionado, juntou-se à banda no palco, durante um dos concertos de Gustafi em Zagreb, dando vida a um espetáculo fantástico e inesquecível. 

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