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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O estado da nossa saúde...

Transmontanos contra a saída do helicóptero da região


O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, disse em declarações a órgãos de comunicação nacionais que três dos cinco helicópteros do INEM podem deixar de trabalhar durante a noite.
A possibilidade de o distrito de Bragança perder o serviço nocturno do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros, desde o dia 31 de Março de 2010, é considerada um “escândalo” por autarcas, dirigentes políticos locais e por responsáveis de instituições ligadas à saúde, sobretudo porque foi “um compromisso” assumido pelo Estado, referiu José Rodrigues, autarca de Vimioso, eleito pelo PSD. O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, disse em declarações a órgãos de comunicação nacionais que três dos cinco helicópteros do INEM podem deixar de trabalhar durante a noite, já que têm uma "baixa eficiência" em relação aos custos que apresentam.

Profissionais dispensados dos centros de saúde

179 pessoas com contratos de prestação de serviços nos 15 centros de saúde do distrito de Bragança e nas três urgências básicas vão ser dispensadas no final do ano. Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos meses, os contratos de prestação de serviços em vigor não se prorrogam para o próximo ano. A prenda amarga foi comunicada, esta segunda-feira, pelo director em exercício do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste, aos coordenadores dos centros de saúde.   Vítor Alves diz que apenas está a respeitar uma decisão da ARS Norte.“A informação foi veiculada pela ARS de que não haveria renovação das aquisições de serviços que estavam a ser prorrogadas mês a mês” explica Vítor Alves, salientando que “ a mesma informação dizia que a situação tinha sido endossada ao Ministério da Saúde mas não posso fazer nenhuma previsão sobre o tempo que isso demora”. No total, na área de abrangência do ACES Nordeste - 15 centros de saúde do distrito de Bragança e serviços de urgência básica de Mogadouro, Vila Nova de Foz Coa e Macedo de Cavaleiros - são 179 pessoas que vão ficar no desemprego, 123 das quais são auxiliares Os restantes 56 contratados são administrativos, médicos, técnicos superiores de saúde, fisioterapeutas, radiologistas e outros especialistas. Vítor Alves reconhece que algumas unidades de saúde podem vir a ter constrangimentos nos serviços. O caso mais grave será o Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa, já que o apoio administrativo e o serviço de RX apenas estão assegurados por pessoal contratado em regime de aquisição de serviços.“Há serviços que ficam em causa como por exemplo o Serviço de Urgência Básica de Vila Nova de Foz Côa em que fisioterapeutas, auxiliares e radiologia estão nessa modalidade. Se não for encontrada alternativa, tecnicamente ficam em causa” admite o responsável.

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Todos os dias ouvimos falar sobre os cortes na saúde, lembro-me na altura de encerrarem as urgências prometerem mais meios, mas foi de pouca dura.
Temos um centro de saúde novo que não sei para quê o outro bem servia e nessa altura estávamos bem melhor servidos. Tínhamos um serviço de urgências que ia funcionando com o pouco que havia, médicos que se dedicavam aos doentes, etc. Hoje temos um centro de saúde em que apenas há consultas externas, temos urgências... perdão.... unidade de consulta aberta ou lá como se chama que está aberto das 8 às 22h mas só quando os médicos lhe apetecem ir nem sempre se lá encontram. Se aparece um caso um pouco mais urgente dizem logo que não têm nada que ir.
Já estão a pensar no custo do helicóptero do INEM instalado em Macedo de Cavaleiros em que dizem que faz meio serviço por dia e quer é um custo elevado para mantê-lo à noite até era considerado o que fazia mais serviços mas agora já não interessa. Mais uma promessa que está a cair por terra...
Quem está contratado vai passar o ano novo em casa e a pensar no futuro...
Em vez de castigarem sempre os mesmos a "arraia miúda" e quem quer trabalhar porque não castigam os senhores directores e administradores dos centros hospitalares pelos gastos desnecessários e sem controle nenhum? Porque tinham que ter carros e não podia ser um carrito, telefones e se calhar umas boas férias...
Eles ficam com tudo e nós sem nada... foi apenas um desabafo de quem está farta de ver estes escândalos, tenho é pena dos nossos idosos, que agora vêm-se sem transporte gratuito e não têm como ir às consultas, já pensaram que muitos já deixaram de ir às consultas e fazer tratamentos? E se morrerem podemos condenar os políticos?

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