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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

ARS assegura trabalhadores nos centros de saúde

99 dos 179 profissionais que trabalhavam para empresas que tinham contratos de prestação de serviços com os centros de saúde do distrito de Bragança vão manter-se ao serviço até ao final de Janeiro. A garantia foi dada por fonte da Administração Regional de Saúde do Norte, que disse à Brigantia que o Centro Hospitalar do Nordeste vai contratualizar alguns serviços com as empresas até à nomeação do conselho de administração da Unidade Local de Saúde.  A ARS Norte garante assim temporariamente os postos de trabalho de seis médicos, cinco técnicos de radiologia, 10 administrativos e 78 profissionais ligados à limpeza, vigilância e auxiliares.Já os utentes do distrito de Bragança vão ter que continuar a percorrer centenas de quilómetros para ter acesso a algumas consultas e exames. Podologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas da fala, dentistas, técnicos de acção social, entre outros profissionais, deixaram de estar disponíveis nos centros de saúde do distrito.A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, que foi quem implementou estas valências enquanto coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança, afirma que os utentes do interior vão ficar prejudicados. Berta Nunes salienta que as pessoas vão ter que voltar a deslocar-se ao Porto para terem acesso a algumas consultas.“Eram serviços a que os utentes não tinham acesso porque não existiam estes profissionais ou tinham que se deslocar a grandes distâncias para terem acesso e com listas de espera grande. Por exemplo a Podologia, que é direccionada aos utentes diabéticos que têm muitos problemas nos pés. Antes de termos esta consulta, tínhamos que enviar todos os doentes à consulta do Pé Diabético ao Hospital de Santo António para resolver problemas que neste momento são resolvidos localmente”, afirma Berta Nunes.A autarca, que também é médica, afirma que nos centros de saúde do distrito reina a confusão. Os utentes viram as suas consultas e exames cancelados.“As pessoas tinham marcação para vir fazer os exames e está tudo cancelado e não se sabe quando é que vão voltar a fazer os electrocardiogramas e as espirometrias que já estavam marcadas. Isto está tudo muito confuso e é urgente uma clarificação e uma resolução desta situação”, realça Berta Nunes.
Esta situação só será resolvida com a nomeação do conselho de administração da ULS, que irá avaliar os recursos existentes e definir os serviços que serão contratados a empresas externas.

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