Segundo alegam, entre as cinco aeronaves do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a operar no país, são as do Interior as que apresentam o maior número de saídas.
“É completamente inaceitável” que o helicóptero de Macedo de Cavaleiros, que serve todo o Nordeste Transmontano, pare à noite, argumentaram hoje os autarcas, de forma conjunta, em conferência de imprensa.
A posição foi transmitida pela presidente de Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, que garantiu não ser “verdade que os helicópteros do Interior tenham menos saídas, porque os números do INEM desmentem essa afirmação”.
Segundo disse, “no caso concreto de Macedo de Cavaleiros, a seguir a Santa Comba Dão, é o helicóptero que tem mais saídas”.
Das cinco aeronaves, a que menos saídas tem, ainda segundo a autarca, é a que tem base em Matosinhos.
O INEM dispõe ainda de outros dois helicópteros para emergência médica, em Loures, para a zona de Lisboa, e em Loulé, no Algarve.
“Passa na comunicação social esta mensagem, para preparar a desactivação de um meio que é fundamental em termos da emergência pré-hospitalar, [mas] não é correcta, não é séria, está até a enganar a opinião pública e as pessoas”, defendeu.
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