O tribunal de Alfândega da Fé marcou para 8 de fevereiro a leitura do acórdão do caso "Nordeste Explosivo" em que 17 arguidos, entre os quais dois presidentes de junta, são acusados de tráfico ilegal de explosivos
O julgamento começou em novembro de 2011 e resultou de uma operação levada a cabo pela Polícia Judiciária, em Trás-os-Montes, em fevereiro do ano passado, durante a qual foram detidos 11 homens, com idades entre os 40 e os 60 anos.
O Ministério Público acabou por acusar um total de 17 pessoas, entre as quais os presidentes das juntas de freguesia de Murcós e Cortiços, no concelho de Macedo de Cavaleiros.
Entre os arguidos encontram-se também um secretário da junta de freguesia da Cardanha, concelho de Torre de Moncorvo, e um vogal da freguesia de Freixiel, em Vila Flor.
A acusação não tem a ver com atividade autárquica, mas com a profissão dos mesmos, já que, à semelhança da maioria dos arguidos neste processo, são empresários da construção civil e terraplanagem, que justificam o recurso ilegal aos explosivos para "ultrapassar burocracias que podem parar uma obra durante meses à espera de uma licença para rebentar uma pedra".
Os arguidos comprariam os explosivos ao principal suspeito, um empresário de Alfândega da Fé, Jorge Pinheiro, que tinha licença para a atividade, mas que, de acordo com a acusação, vendia o material de forma ilegal a pessoas não habilitadas.
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